sábado, 8 de março de 2008

"Educar é ganhar sempre!"

Ressalvando a diferença existente entre informar e educar, considero que nos últimos dias fui informada e, mais preponderante que isso, fui educada em diversas temáticas que assumem, contemporaneamente, um protagonismo crescente.

No dia 6 de Março o Departamento de Ciências da Educação da Universidade da Madeira organizou uma conferência intitulada “Finalista: e agora?” com o intuito de facultar aos participantes instrumentos valiosos em termos de procura activa de emprego e, eventualmente, a construção do próprio emprego, ajuda que é fulcral nesta etapa em que nos encontramos a ultimar a licenciatura.

No dia precedente, ou seja, no dia 7 de Março, a Secretaria de Educação e Cultura promoveu um fórum cuja temática era: “A expressão artística como factor de inclusão”. Este fórum revestiu-se de muita importância na medida em que os presentes puderam familiarizar-se com as práticas realizadas neste sentido.

Apesar da inclusão ser um vocábulo muita apregoado, a prática tem de espelhar a necessidade, cada vez mais eminente, da mesma. O ideal, como foi dito no fórum, é que esta palavra deixe de ser utilizada, pois será (eventualmente) demonstrativo de que o processo de inclusão está inerente ao acto educativo, tal como já deveria ocorrer.

No dia de hoje, conhecido como o Dia Internacional da Mulher, tive o privilégio de ser educada no que concerne a uma temática que merece todo o nosso respeito e mobilização no sentido de que adoptemos comportamentos que não coloquem em causa a nossa saúde ou, de algum modo, a saúde pública. Refiro-me ao colóquio promovido pela Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a SIDA intitulado “Sida no Feminino”.

Este colóquio contou com a ilustre presença do Professor Doutor Machado Caetano, dono de um Curriculum Vitae verdadeiramente impressionante, da Dr.ª Cristina Valente e do Dr. André Gonçalo Pereira.

O que se constata é que a informação no âmbito do VIH, nomeadamente, em termos das vias de infecção existentes e da prevenção do mesmo, ainda é pouco conhecida pela população portuguesa. O exemplo inequívoco disso é o crescente número de casos que se verifica no nosso país. Isto reflecte uma carência gravíssima em termos de educação, que deveria começar nos extractos mais jovens da nossa população e percorrer todas as faixas etárias o que, infelizmente, ocorre com escassa assiduidade.

Depois de uma formação deste género, o Dr. André Pereira considerava, em última análise, que todos os que assistiram à mesma possuem o dever ético de passar a mensagem e a mesma baseia-se no seguinte: é premente a necessidade de informar e educar para a prevenção do VIH.
Concluo esta breve reflexão com uma frase do exímio profissional na área da Medicina e eloquente orador, o Prof. Dr. Machado Caetano que referenciava que:

“Educar é ganhar sempre. A família é o melhor berço! E a Mulher a sua Trave Mestra!”

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